Chegamos ao fim de mais um Web Summit Lisboa, mas o impacto das discussões começa agora! Você já analisou qual é o maior desafio ao unir tecnologia, ética e novas tendências?
As respostas — dominar IA’s, proteger dados, fortalecer parcerias humanas e adaptar-se a cenários em velocidade recorde — foram exatamente os quatro temas que dominaram Lisboa este ano. E, ao observar os debates no evento, percebemos que nenhuma dessas respostas existe de forma isolada. Todas se conectam a um único ponto: o comportamento humano que sustenta as decisões por trás da tecnologia.
A Web Summit deixou claro que estamos vivendo uma mudança real na forma como inovação, estratégia e segurança se cruzam. Os corredores exibiram mais intensidade que os palcos. Em sessões como “Regulating at the speed of innovation”, ficou evidente que a aceleração da IA está ultrapassando fronteiras operacionais e regulatórias. E na participação de Henna Virkkunen , o tom foi direto: soberania tecnológica, privacidade e confiança não são apenas requisitos — são fundamentos estruturais para qualquer transformação.
1. A urgência em dominar IA não é mais opcional — é estrutural
O discurso “nós usamos um pouco de IA” não sustenta mais competitividade. Em 2025, líderes já operam com múltiplas IA’s no dia a dia — para análise, decisão, eficiência e risco. Mas o ponto-chave não é a tecnologia em si.
É como cada profissional interpreta e contextualiza essas ferramentas dentro da cultura da própria empresa.
2. Proteção de dados em ataques virou um filtro de reputação
A velocidade das novas superfícies de ataque acompanhou a velocidade da IA — e esse foi outro consenso em Lisboa. Empresas não são avaliadas apenas pela inovação, e sim pela maturidade com que protegem ativos sensíveis.
Segurança digital deixou de ser um campo técnico. Hoje, é extensão direta de credibilidade, confiança e ética operacional. Uma brecha pode comprometer a confiança adquirida ao longo de anos — e isso não se recupera com patches.
3. Fortalecer parcerias humanas voltou a ser diferencial
Por mais paradoxal que pareça, o maior evento de tecnologia reforçou algo profundamente humano: conexões só têm valor quando são genuínas.
No Web Summit, as conversas mais decisivas aconteceram longe dos stands — em mesas improvisadas, entre pessoas falando de desafios reais, não de pitches polidos. Empresas como a B10SEC sabem que relação confiável não nasce de volume, mas de profundidade.
É aqui que muitas organizações se desalinhavam: tentam seguir todas as tendências, mas se afastam do que construiu suas bases — cultura, coerência e responsabilidade.
4. Urgência e adaptação de cenários definem prontidão estratégica
Mudanças regulatórias, novas ferramentas, riscos emergentes, volatilidade digital: 2025 impôs ciclos de adaptação que exigem muito mais que velocidade. Exigem interpretação inteligente.
Agilidade real vem da capacidade de ajustar comportamento, não só processos.
O ponto central — e o que levamos da Web Summit
A Web Summit reforçou exatamente o que observamos em nossos clientes: tendências apontam caminhos; comportamento humano define resultados.
IA amplia potencial. Segurança protege o futuro. Mas é o comportamento — ético, consistente e maduro — que sustenta reputação.
E reputação continua sendo o ativo mais valioso que uma organização pode ter.
Na B10SEC e no IO Leak Data Monitor , tratamos informações confidenciais como patrimônio, não como insumo. Construímos relações profundas, não volumosas. E combinamos IA, segurança digital e responsabilidade como pilares inseparáveis — porque é isso que protege negócios no longo prazo.
À medida que nos aproximamos do final de 2025, a reflexão é simples: sua empresa não precisa correr atrás de todas as novidades. Precisa correr atrás das que fazem sentido para quem ela é — e para o que deseja sustentar nos próximos anos.
A tecnologia amplifica. O comportamento define. E é na união desses dois pontos que o verdadeiro futuro das empresas será construído.

